Na quarta-feira passada, participei da II Jornada de Fisioterapia do CAISM. Fui rever umas colegas e também dar uma atualizadinha no conteúdo..rs. A programação não estava muito interessante (os temas foram meio batidos), mas a primeira palestrinha sobre disfunções do assoalho pélvico foi bacana embora super curtinha... E me baseando na aula e em anotações atualizadas vou falar rapidinho então da fisioterapia nessa "área"...
Bom... a fisioterapia nas disfunções do assoalho pélvico consiste em treinamento da musculatura do assoalho pélvico (MAP), no treinamento vesical, na eletroestimulação e na reeducação postural.

Durante a avaliação física verifica-se, através de toque vaginal, o tônus muscular, a duração e qualidade da contração, a função da musculatura e se necessitar, ainda usamos perineometro ou eletromiografia para nos dar medidas mais objetivas. Também se faz uma avaliação postural, prestando atenção na posição da pelve (bacia), dos membros inferiores, da musculatura do abdome...

Já o tratamento da incontinência tem como intuito conscientizar o assoalho pélvico, normalizar seu tônus, fortalecer e reestabelecer sua função. Isso pode ser feito através de exercícios de Kegel, eletroestimulação, cones vaginais, etc...
O tratamento da bexiga hiperativa tem como objetivo aumentar a capacidade de armazenamento, diminuir a frequência de micções, normalizar as contrações do músculo da bexiga (detrusor) e modificar os hábitos miccionais da paciente. Um método bastante interessante e atual que está sendo utilizado é a eletroestimulação do tibial anterior, um nervo que sai do pé, passa pertinho do ossinho do tornozelo e sobe pela parte externa da perna. Isso mesmo!! Tratamento a bexiga estimulando um nervo lá do pé!!!! Eu explico.. esse nervo quando estimulado inibe a atividade da bexiga, pois a "raiz" de onde sai o tibial posterior e os nervos da bexiga são os mesmos!
O tratamento de disfunções sexuais se deve principalmente em normalização do assoalho pélvico, seja relaxando-o (em casos do vaginismo e dispareunia) ou fortalecendo-o (como em casos de anorgasmia). O tratamento psicológico também deve ser indicado para complementar o tratamento fisioterapêutico.

A incontinência fecal é trabalhada com eletroestimulação anal, tratamento comportamental, orientações dietéticas básicas, treino de assoalho pélvico e uso de balonetes infláveis para ajudar a relaxar o exfincter anal externo.
Por fim... para a dor pélvica crônica usamos terapia manual, exercícios respiratórios, trabalho de assoalho pélvico, massagem reflexa, TENS e exercícios posturais.
É importante lembrar que a fisioterapia nessas disfunções é segura, indolor e ace$$ível, mas infelizmente pouco conhecida e difundida no meio médico.
É importante lembrar que a fisioterapia nessas disfunções é segura, indolor e ace$$ível, mas infelizmente pouco conhecida e difundida no meio médico.
Bom... acho que agora deu para vocês conhecerem melhor meu trabalho!! Espero que trnham gostado!
Um beijo....
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beijo