Navegando pelo facebook, me deparei com um texto da Dra Carla Polido lá de São Carlos. E achei tão sincero e profundo, que decidi compartilhar com vocês....
Na verdade ela escreveu o texto para seus colegas médicos, mas vale para todo mundo que "torce" o nariz para o assunto "parto humanizado"...
Vale a pena refletir...
Você, colega médico, pode não concordar com o jeito natural de nascer.
Pode achar que parto humanizado é uma bobagem. Pode acreditar piamente
que o parto é um ato médico que depende exclusivamente de conhecimento
técnico. Boa sorte em sua vida.
O que você não pode fazer, e se você fizer vai ter que assumir todas as consequências, é julgar a escolha de um casal e o apoio de uma equipe, que incluiu um colega seu, baseado em seus valores (sejam eles quais forem). E se você por acaso cair de para-quedas num atendimento de um parto assim, o que se espera de você como ser humano e profissional habilitado é que você se comporte com decência e ética e qualidade técnica.
Se esse parto é um "circo" para você, não entre nesse picadeiro. Se não lhe restar alternativa, assista ao espetáculo em silêncio.
Mas o mais importante: NUNCA, NUNCA imponha tratamentos fictícios, desnecessários e prejudiciais, como forma de extravasar sua insatisfação por ter participado à revelia daquele momento.
A família não pode ser punida porque escolheu um nascimento diferente daquele que você imagina que seja ideal.
Não é sobre você. É sobre eles. Quem importa são eles.
Para você, foi mais um dia de trabalho, aborrecido por um evento fora da curva de normalidade do seu padrão. Para eles, é o nascimento de seu filho.
O que você não pode fazer, e se você fizer vai ter que assumir todas as consequências, é julgar a escolha de um casal e o apoio de uma equipe, que incluiu um colega seu, baseado em seus valores (sejam eles quais forem). E se você por acaso cair de para-quedas num atendimento de um parto assim, o que se espera de você como ser humano e profissional habilitado é que você se comporte com decência e ética e qualidade técnica.
Se esse parto é um "circo" para você, não entre nesse picadeiro. Se não lhe restar alternativa, assista ao espetáculo em silêncio.
Mas o mais importante: NUNCA, NUNCA imponha tratamentos fictícios, desnecessários e prejudiciais, como forma de extravasar sua insatisfação por ter participado à revelia daquele momento.
A família não pode ser punida porque escolheu um nascimento diferente daquele que você imagina que seja ideal.
Não é sobre você. É sobre eles. Quem importa são eles.
Para você, foi mais um dia de trabalho, aborrecido por um evento fora da curva de normalidade do seu padrão. Para eles, é o nascimento de seu filho.
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